Computador de Bordo

veja como explorar ao máximo este item de série, presente desde a versão mais básica do March

O computador de bordo do March é simples e objetivo. Até o mais "dinossauro" e avesso ao mundo da informática, pode aprender a operá-lo em poucos minutos.

Você pode até não ser um "dinossauro", mas não tem tempo para procurar e testar as funcionalidades do computador do March. Não tinha, veja aqui o guia rápido e descomplicado, sugestão de matéria do Junior:

1) Localização do Computador de Bordo e do seu botão:

2) Telas na ordem em que o botão é pressionado:

Hodômetro - Quilômetros percorridos pelo carro e o relógio

TRIP A -  Distância de percursos individuais

TRIP B - Distância de percursos individuais

Consumo Instantâneo (rendimento) em km/l - ao acelerar o número diminui e, ao tirar o pé do acelerador, o número aumenta.

Consumo Médio - é calculado com base na última vez em que o computador de bordo foi zerado (vide passo 3, abaixo)

Autonomia (em km) - baseia-se no consumo instantâneo (km/l) e no nível de combustível (l)

Ajuste de Relógio - veja o vídeo no passo 6.

3) Pressionar o botão por mais de 1 segundo - zeram-se os dados de Consumo Médio e TRIP B.

4) Pressionar o botão por mais de 3 segundos - zera-se todo o Computador de Bordo, com exceção dos modos TRIP A e Autonomia (km).

5) Quando o combustível atingir o nível crítico baixo, o mostrador de Autonomia pisca. Ao continuar sem abastecimento, no modo de Autonomia, é exibido o valor ------. Por fim, o mostrador de combustível apresenta a letra E (Empty = Vazio).

6) Vídeo de como ajustar o horário do March: http://youtu.be/Gbg5iyc9nXU

Note que, ao pressionar o botão por 3 segundos, é possível ajustar as horas.

Após 5 segundos sem alterar as horas, é possível ajustar os minutos e, após 5 segundos sem alterar os minutos, é possível zerar os segundos.

Para ajustar as horas, minutos e segundos, conforme cada um piscar, é só pressionar uma ou mais vezes o botão do computador de bordo.

Fácil e rápido! Vale lembrar que a informação partiu das páginas 2-4 a 2-6 do manual do proprietário.

Vamos postar o rendimento de cada um?

Meu rendimento é 12,2 km/l (gasolina) com motor 1.6. E o seu?

Faça como o Júnior, sugira matérias para o blog!

Sayonara!!

Japonês caipira, sô!!!

1a. viagem do azulão rumo ao interior de SP

No dia 07/09/2012, viajei com o meu Nissan March em seu primeiro percurso longo em estrada.

Comecei indo pela Marginal Pinheiros/Tietê e peguei o acesso da rodovia Castello Branco. Poucos quilômetros depois, começou o pesadelo... Preso no congestionamento de saída para o feriado.

Não me desanimei, pois o sonho de ir guiando o pequeno samurai era maior. Ainda neste trânsito pesado de saída da capital, notei que ele completava 1000 quilômetros rodados. Parecia ontem que estava tirando ele 0km da concessionária.

Outro fato que me empolgava, era a minha estreia no mundo "Sem Parar" dos pedágios. No meu dia a dia, passo por um pedágio diariamente que me economiza em freios e combustível se comparado com a rota alternativa, sem pedágio. Consequentemente, investir na TAG (dispositivo do "Sem Parar") tornou-se imperativo por me tirar a "dor de cabeça" das moedinhas e filas.

Resumindo, a saga do "quase parando" foi só no início da viagem. Depois pude viajar com tranquilidade, despejando potência no motor 1.6 (Nissan) e seus 111 cv em ultrapassagens seguras, sempre respeitando os limites de velocidade 120km/h e 110km/h dependendo do trecho.

Seguem abaixo as fotos do dia seguinte em terras interioranas. As duas primeiras foram tiradas por volta das 8h e a terceira foi tirada por volta do meio dia:

O March se comportou muito bem em estradas. Destaque para a direção elétrica que me possibilitou estabilidade em altas velocidades, para o ar condicionado (a última foto ilustra bem o "fogo" que estava por lá) e para o motor na "medida certa" de um hatch leve e apimentado.

No próximo post, atendendo ao pedido do Júnior, farei uma matéria sobre o computador de bordo do March.

Continuem mandando sugestões!

Até a próxima!!!



Matéria interessante sobre os sistemas de pedágio eletrônico no site de notícias do G1:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/sistema-de-pedagio-eletronico-em-sp-tera-preco-menor-e-plano-pre-pago.html

A marca "Sem Parar" é registrada pela empresa Via Fácil.

Mecânica - mitos e verdades

guia fácil e rápido de 12 mitos e verdades da mecânica automotiva

Na incessante pesquisa sobre mecânica de carros, encontrei o Infográfico do portal Terra abaixo e estou replicando pra vocês.

http://www.terra.com.br/economia/infograficos/12-lendas-mecanica-automativa/

Boa leitura e até a próxima!

Em tom clássico

prata de casa faz milagre

Esse March é conhecido perto do trabalho, mas só consegui tirar foto dele agora. Na versão prata clássica, não deixa nada a desejar, não é?

Babem! hehehe

Considerações sobre Combustível

dicas de nutrição do seu carro

Abastecer corretamente e ter uma preocupação maior a respeito, evita que o proprietário tenha algum prejuízo futuro. Porque, se o carro fosse um ser vivo, o combustível seria o sangue que dá energia.

Da mesma forma que o sangue, o combustível entra em contato com diversas peças do carro. Assim, é grande a preocupação a respeito desse item essencial ao carro.

Combustível do Reservatório de Partida a Frio

A Nissan recomenda usar gasolina aditivada E-20 sem chumbo (proporção 20% etanol e 80% gasolina). As leis brasileiras permitem a proporção máxima de 25% etanol.

Veja que uma proporção maior acarretará uma dificuldade maior na partida, mas não é dito no manual do carro que causará danos ao motor, velas, etc.

A gasolina deve ser aditivada, porque ela conserva suas propriedades por mais tempo, porém recomenda-se não adicionar "aditivos extras", como detergentes, ao reservatório.

Recomenda-se abastecer o reservatório de partida a frio com frequência. Isso porque o reservatório cheio protege as borrachas de vedação, além de contribuir para a renovação do combustível que está lá dentro. A periodicidade de abastecimento depende de quanto álcool é colocado e a temperatura de operação (abaixo de 18oC o consumo é maior).

Alguns modelos de carros japoneses consomem a gasolina do reservatório de partida a frio mesmo quando são abastecidos sempre com gasolina para contribuir com essa renovação.

Gasolina Adulterada

É uma triste realidade brasileira, mas abaixo seguem algumas dicas:

1) Bandeira Conhecida - uma bandeira conhecida não significa que o posto é confiável. Desconfie sempre!

2) Não senti diferenças - o curto prazo é insignificante para sentir os efeitos. A maioria das "dores de cabeça" aparece a médio e longo prazo.

3) Monte seu laboratório - existem dois testes caseiros que "teoricamente" o dono do posto não pode se recusar a se submeter:

   a) Teste do copinho - Testa se há solventes na gasolina. Pegue o copo plástico mais fino que encontrar e leve ao posto. Encha-o e espere que o copinho se dissolva em menos de um minuto. Se passar de um minuto, a gasolina possivelmente tem traços de solventes.

ATENÇÃO: é um teste pouco preciso e a espessura do copo pode impactar no resultado. Hoje é mais comum encontrar copos de plástico de 500ml, mais grossos... Evite estes!

   b) Teste da proveta - Testa se há mais álcool do que o permitido. Use uma proveta ou um recipiente com indicações a cada 5ml. Misture 50ml de gasolina com 50ml de uma mistura de água e sal.

A gasolina (tom amarelado) fica na parte de cima e o álcool vai ao fundo. O máximo permitido deve ser de 25ml com tolerância para mais ou menos 1ml.

4) No caso de motores Flex, quando for inevitável abastecer em postos duvidosos, prefira sempre o álcool. Isso porque o "batismo" do álcool é comumente feito com água que acarreta apenas perda de potência, ao passo que o da gasolina é feito com solventes altamente prejudiciais ao carro.

Perguntas? Deixe-as nos comentários.

Fontes:

1. Página 9-3 do manual do carro Nissan March
2. Blog Auto Serviço -  http://autoservico.blogspot.com.br/2008/10/como-funciona-partida-frio-no-carro.html
3. Quatro Rodas -  http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/conteudo_253970.shtml
4. Estadão -  http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2003/not20030429p16546.htm