domingo, 28 de julho de 2013

Desempenho movido a álcool

superou expectativas!


Desde que comprei e até pouco mais de uma semana atrás, sempre abasteci meu March com gasolina. Ou melhor, abasteci com 75% de gasolina e 25% de álcool, que é a proporção de álcool que misturam na nossa gasolina brasileira. Na minha opinião, uma piada! Isso mostra o quanto somos manipulados pelos usineiros. Deixemos isso de lado...


De uma semana pra cá, decidi colocar só álcool. Desde já, fiquei decepcionado, porque não escolhi uma época muito boa. Foi a semana mais gelada em diversos estados do Brasil, incluindo São Paulo.
Aproveitei e, logicamente, enchi todo o reservatório de partida a frio com gasolina aditivada.


Segunda e terça-feira, tive alguns problemas com o carro que ameaçou morrer nos primeiros 10 minutos de rodagem. Apesar de abastecer sempre no mesmo posto e o combustível não estar adulterado, confesso que gelei com o perigo do álcool estar adulterado, porém lembrei-me de que poderia ser resultado da combinação frio e álcool.

E era... O tempo depois desse inicial era como se estivesse rodando com gasolina. Tranquilidade só...

Notei um ruído na partida a álcool que é a injeção de gasolina do reservatório de partida a frio.


Prós:

  • Abertura interna da tampa do combustível - não precisa entregar a chave para o frentista - sempre ressaltei isso como vantagem do March.
  • Tampa do reservatório de partida a frio é acessada por fora do capô - já ouvi relato de frentista confundir o reservatório de partida a frio com o de água e causar o prejuízo de R$ 290 ao dono do carro na limpeza e troca na concessionária. É necessário usar chave, mas é fácil de abrir depois que se pega o jeito, conforme post anterior no qual expliquei como abrir.

Contra:

  • Na verdade, é uma vantagem que vi em outro modelo, de outra montadora, que poderia ser uma sugestão para modelos futuros do March - ter uma luz no painel que indica quando o motor está quente para dirigir tranquilamente com álcool.

O consumo do March está em 13 km/l a álcool no mesmo trajeto que registra 13,2 km/l a gasolina. Em uma semana, tenho um consumo praticamente igual de pouco menos que meio tanque, tanto com gasolina, quanto com álcool.


Agora que abasteço meu March com álcool mais vezes!!!

Veja se é vantajoso pra você também, através da calculadora abaixo:

Fica a dica: embora exista esse cálculo teórico de qual combustível é mais vantajoso, nada como a prática pra revelar qual o consumo de cada motor, dado um determinado combustível.

Sayonara!

domingo, 21 de julho de 2013

Trânsito louco

um relato de trânsito louco

Durante esta semana, deparei-me com uma cena triste. Estava trafegando por uma rodovia que sai de São Paulo, em horário de pouco tráfego e me deparo com um GM Celta vermelho na faixa de rolamento mais à esquerda (maior velocidade). Educadamente, pisco o "pisca" esquerdo, pedindo passagem.

Ele dá passagem, até aí tudo bem.


Posteriormente, ele faz questão de retornar logo atrás do meu carro, sendo que eu estava sendo seguido por um sedã preto, logo atrás. E, mesmo eu acelerando cerca de 20% acima da velocidade da via, ele continuava colado e pedindo passagem para mim, com o mesmo "pisca" esquerdo ligado.

Lastimável.


Minha reação não foi das melhores. Meu conhecimento de Celta é que a motorização fraca dele chega a 1.4, abaixo da minha, e pisei fundo, deixando ele um pouco mais atrás.

Em tom de provocação, liguei o pisca-alerta e deixei de acelerar. Nervoso, ele veio logo atrás e colou novamente no meu March. Fui desacelerando, já que vi que estava entrando "na onda" dele. Ele foi ficando ainda mais bravo, vendo que não conseguia mais me provocar, saiu de trás e foi cortando perigosamente até conseguir me passar, duas faixas de rolamento à direita e ergueu o braço para fora da janela.


"Vai, trouxa!!!!"
Falei de dentro do carro, sem abrir o vidro.


Sinceramente, do jeito que ele passou correndo, achei que ele fosse bater o carro mais adiante...



Tudo isso pra quê? Pra nada, ou pior, poderia envolver inocentes em um acidente.
Agi errado, porque agi por impulso. Um motorista mais bem treinado em direção defensiva, teria deixado ele passar novamente na primeira vez que ele pediu, como um "nobre babaca, dirigindo um jegue" que ele é e daria risada de tudo.


Lembrei do filme Encurralado de 1971 de Steven Spielberg:


Título original -- "Duel" = Duelo -- entre um cara e um caminhoneiro furioso.


Não buzinei, nem usei farol lanterna, normal ou alto, muito menos farol de neblina (que nem tenho).

Vocês acham que é errado pedir passagem com o pisca?
O que você faria no meu lugar?

domingo, 14 de julho de 2013

March versão Black and White

discreto e diferente

Encontrei um March no estacionamento de um grande shopping de São Paulo na versão "Black and White". A mesma faixa única branca, porém em carroceria da cor preta.

Linda combinação e, claro, como sou fã do primeiro popular japonês, não me contive e registrei uma foto.


Inspeção Veicular 2013 - São Paulo

agendamento OK para Agosto/2013


Quem mora em São Paulo sabe, todo ano é ano de inspeção veicular. Carros a gás, gasolina, álcool e diesel devem passar nos postos de inspeção espalhados em São Paulo no período de três meses ao ano, dependendo do final da placa para agendar e se submeter à inspeção veicular.



Agendei hoje a inspeção veicular do nosso samurai que será a sua primeira, haja vista que o primeiro ano de carro 0km é livre de inspeção.



Segue o texto do site da Controlar(R) a respeito da inspeção:



"Alguns itens de manutenção do veículo impedem que a inspeção seja realizada e são motivos de reprovação, por isso, antes de dirigir-se ao Centro de Inspeção, verifique se:



Compatibilidade com o cadastro do DETRAN (Cor, Combustível, Categoria).

Funcionamento irregular do motor.
Emissão de fumaça visível (exceto vapor d'água).
Vazamentos aparentes (lubrificante: gotejamento/combustível/água).
Alteração do sistema de escapamento (corrosão excessiva, furos, falta de componentes).
Alteração ou danificação de componentes ou sistemas originais de controle e/ou redução de emissões de gases e evaporativas, como por exemplo: PCV, EGR, Cânister e etc.


Caso algum dos itens acima não esteja de acordo, ou você tenha alguma dúvida, procure seu mecânico de confiança e corrija o problema. Fazendo assim você estará economizando o seu tempo e colaborando com o meio ambiente desde já."



Até mais!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Faça Você Mesmo: Trocar o Fusível do carro (outra vez!)

O fusível da tomada do carro queimou novamente, não foi erro do Nissan March.

Como aconteceu... De novo!

Sim, o pouco provável ocorreu novamente, mas justamente tenho que inocentar o March. O culpado da queima do fusível sempre foi o carregador do GPS.

O motor e rádio já estavam ligados. A iluminação do rádio e do painel ficaram mais fracas momentaneamente, ao mesmo tempo em que se ouviu um sibilo baixo similar a um curto-circuito. "Ziiii"... a luz do carregador se apagou e logo me dei conta de que estava num "mato sem cachorro", tendo que levar mais três pessoas, sem saber ao certo o caminho. Tudo isso foi em questão de 1 a 2 segundos apenas.

Sorte que eu havia carregado o celular em casa e fui usando o GPS dele com Google Maps(R) no celular com Android para me deslocar.

Segue abaixo o fusível queimado:



A fim de evitar o maior "carão" e gasto de gasolina, preferi descartar uma nova visita à concessionária e seguir o "Faça Você Mesmo" do manual do carro - página 8-24 e seguintes.

Atenção: Desta parte em diante, a troca corre por inteira responsabilidade de quem a executar.


Antes de tudo, um pouco de Física e de Especificações Técnicas

Para a troca de qualquer peça do carro, seja ela elétrica ou mecânica, verifique sempre todas as especificações técnicas. Neste caso, o fusível deve apresentar tensão mínima de 12 V (tomada do carro) e corrente de surto de 20 A.

A tensão dispensa apresentações, por se tratar de medida corriqueira, p. ex. tomada de casa de 110 V ou 220 V (AC). A "corrente de surto" ou "corrente convencional de atuação" é aquela gerada quando ocorre um transiente de energia, ou seja, em um curto período de tempo ocorre um pico de energia, antes do regime permanente do circuito, que envolve as especificações normais de atuação do circuito. Geralmente, este transiente é muito comum ao se ligar ou desligar um aparelho.

Os filamentos usados comumente são os de chumbo ou estanho, que possuem baixo ponto de fusão, 327 ºC e 232 ºC, respectivamente. O filamento é moldado para oferecer a resistência elétrica na medida exata à passagem de corrente até um limite que, quando estiver acima dele, ocasiona a temperatura necessária para a fusão do filamento, interrompendo o circuito e preservando o carro de um possível incêndio por curto-circuito.

Sendo assim, a corrente de surto do fusível a ser reposto pode vir a ser mais baixa do que o especificado pelo manual do carro e nunca mais alta. Isso porque o fusível com corrente mais baixa, em situação de surto, irá se romper com uma corrente menor, interrompendo precocemente apenas o funcionamento da parte elétrica do carro à qual ele está acoplado, não ocasionando sobrecarga. Se a corrente de surto for mais alta, o curto pode propagar a sobrecarga a outras partes do carro, estragando-as, ou mesmo gerar um princípio de incêndio.

A contrapartida de se usar um fusível com corrente de surto menor que o recomendado é que, muito provavelmente, os rompimentos podem ocorrer com frequência maior, o que é muito indesejado. Assim, sempre recomendo usar o fusível com corrente de surto dentro do recomendado.



1º Passo - Destampar a caixa de fusíveis do interior do veículo

Existe outra que fica debaixo do capô, porém acreditei que o fusível da tomada do March estivesse logicamente no interior dele.


Veja que há um orifício que permite formar uma alavanca com uma chave de fenda e o painel para abrir a tampa e acessar a caixa de fusíveis.



2º Passo - Localizar o fusível queimado

Existem indicações técnicas sobre a localização dos fusíveis na parte de trás da tampa, conforme mostra a foto abaixo:


O primeiro fusível acima e à esquerda com nome "Power Socket" e com indicação de corrente de surto de 20 A (vinte ampères) é o nosso fusível queimado. Esse mesmo padrão de nome e corrente de surto se repete nos demais fusíveis.

Segue a indicação dele abaixo:


Ao lado da área circulada, existe um extrator de fusível em plástico branco ("Fuse Puller" no verso da tampa).


O fusível se encaixa na parte de baixo.


3º Passo - Trocar o fusível

Com o extrator, tirar o fusível queimado e, também com ele, colocar o novo.

Fusíveis queimado e novo, respectivamente



4º Passo - Tampar a caixa de fusíveis

Mais fácil do que abrir. Tome cuidado com os encaixes para não correr o risco de quebrar as partes de plástico.



5º Passo - Teste da tomada

Fui testar com outro carregador veicular e ainda bem que não queimou novamente!!!



O fusível novo (amarelo - 32V/20A) custou apenas R$ 0,75 e, ao contrário do que disse outro site do gênero, custa menos do que R$ 3,00 (!). Ou talvez custe isso, mas comprando nas autorizadas Nissan que "enfiam a faca" em bom português e com um serviço ruim de instalação.

Quando fui fazer a troca hoje, notei que a troca anterior me custou dois riscos no painel, no sentido da abertura que permite abrir a caixa interna de fusíveis. Mas... deixa pra lá, né? Afinal, foi "de graça". E os riscos nem foram tão grandes assim...

Veja que a tensão nominal do fusível novo é de 32 V, acima dos 12 V necessários à alimentação da tomada do March.

Espero que o post tenha sido muito útil e salve os amigos que compraram este nosso popular japonês.

Agora me deem licença que vou jogar o carregador veicular "made in china" do GPS no lixo.

Sayonara!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fusível trocado

Tomada/Acendedor de cigarros voltou a funcionar no meu Nissan March

Fui à concessionária sem agendar como me foi instruído por telefone, porém, ao chegar lá, o manobrista que me atendeu me repreendeu a respeito, dizendo que eu deveria ter agendado. "Como assim??" -- pensei

Falei que fui instruído a comparecer sem agendar e que poderia ser apenas o fusível, sendo rápida a manutenção e que não seria necessário agendar. Fui indagado sobre o nome da pessoa que forneceu essa informação errada, mas não me recordava.

Apesar disso tudo, fui atendido rapidamente pela manutenção. Após 30 minutos, chegaram o chefe da manutenção e o manobrista com perguntas do tipo:

"Qual o tipo de carregador que você usa?"
"Que equipamentos você conecta no acendedor de cigarro?"

Respondi que uso o carregador em conjunto com o GPS que adquiri.


Em seguida, perguntei se eu poderia comprar um carregador "compatível com o March". Responderam que não vendiam carregadores, mas que "historicamente" o March funciona bem com os carregadores de celulares Motorola. Ri internamente e descartei a hipótese.

Depois me falaram sobre não ligar o carro com o carregador conectado. Concordei. Esta foi a única parte útil da conversa. Em verdade, fusíveis protegem equipamentos eletrônicos de surtos de eletricidade. O momento em que a bateria é mais demandada, é na partida do carro.


Enfim, carregador funcionando normalmente e sem custo algum, por estar dentro da garantia.

Abaixo segue o fusível amarelo de 20 A (ampères) que foi substituído:


Lições aprendidas:


  1. Não dar a partida com o carregador veicular ligado ao acendedor
  2. Certificar o nome da pessoa que deu informações sobre troca de peças

Até mais, galera!